O Transplante do KC

Depois do bem sucedido voo do KC em São Paulo, foi realizado com sucesso o primeiro transplante de cacete, desculpem, pênis, na África do Sul.

Li sobre o assunto, somente por minha natural curiosidade científica (minha mulher não fez nenhuma sugestão de recall… ainda), e fiquei com várias dúvidas.

Primeira: o cirurgião chefe passou “anos praticando a cirurgia em cadáveres para ver que conexões garantiriam total funcionamento do órgão”. Até aí, tudo bem. Mas treino é treino, jogo é jogo; ou voo de simulador não é a mesma coisa que um voo de passarinho. Então, eu pergunto: cadáver tem ereção? Como o cirurgião sabia do total funcionamento do bilau?

Segunda: o paciente tem ereções de boa qualidade. Que são ereções de boa qualidade? Haverá algo semelhante à razão de subida e descida para essa situação? E quem verifica isso, cara?

Terceira: o paciente tem relações satisfatórias frequentes. Qual é o benchmark dessas relações, ou seja, como se avalia o desempenho nesse caso e quantas horas/teste são necessárias?

Finalmente, divulgaram que o sujeito fez a cirurgia por ter perdido 1 cm de  pênis em uma circuncisão problemática. É, quem já fez, sentiu aquele friozinho na barriga; quem não fez, não irá fazer jamais!

(publicado no e-Groups em 16-03-2015)